Sport Club do Recife News

Raça e luta, isso é o Sport!

(via No embarque para Juazeiro, Torcida Jovem agride jogadores do Sport)

(via No embarque para Juazeiro, Torcida Jovem agride jogadores do Sport)

Source: sportcrnews.com

Guedes comenta sobre sua demissão

Demitido pela noite desta quarta-feira (22/05), o técnico Sérgio Guedes comentou sobre sua demissão.

Não há problemas nos três volantes rubro-negros

Rithely, um dos volantes titulares do Sport.

Desde que retornou à Ilha do Retiro, o técnico Sérgio Guedes não mudou a forma de armar a equipe rubro-negra. Pode ser para um clássico ou para um confronto contra times intermediários, o Leão manteve o seu 4-3-1-2 intacto. E é justamente esse “três” aí, no meio do esquema tático, que tem gerado incomodo entre torcedores e em até alguns colegas de imprensa.
Os homens que compõem o “três” do esquema de Sérgio Guedes são Tobi, Fábio Bahia e Rithelly. Contra o Náutico, no último Clássico dos Clássicos, a postura deu certo. A grande arma alvirrubra – o ataque – teve a munição descarregada, e os três pontos acabaram conquistados. Já diante de Petrolina e Ypiranga, fora da Ilha do Retiro, empates indigestos deram um nó no estomago leonino.
O treinador foi acusado de “respeito excessivo a equipes de inferior qualidade técnica”. Realmente a primeira impressão é essa, quando se observa um número maior de atletas de marcação contra um número menor de atletas de criação. Mas, essa impressão é errada, quando se observa a movimentação rubro-negra dentro de campo.
Da trinca de volantes, apenas Tobi tem a incumbência, única e exclusiva, de marcação. O jogador, inclusive, até desempenha dupla função tática em campo. Ora atua como cabeça-de-área, ora desse para a zaga e joga lado a lado com Gabriel e Maurício.
Fábio Bahia e Rithelly, mesmo sendo marcadores de ofício, permaneceram com a mesma liberdade dada por Vadão, agora, com Sérgio Guedes. Assim, não é nada incomum ver pelo menos um atleta figurar dentro da grande área, para tentar a finalização.
Ou seja, o Sport não ataca apenas com três jogadores – sem contar com os laterais. A subida desses volantes faz com que o Leão chegue a frente com cinco homens. Além de dar maior liberdade para os laterais subirem, já que cada um desses volantes cai de um lado do campo para suprir a ausência defensiva de Cicinho ou Reinaldo.
Sendo assim, o tal almejado equilíbrio tático se mostra mantido. Nem tão defensivo e nem tão ofensivo, o Sport vai caminhando até encontrar o melhor futebol. Não são os três volantes que emperram o Leão de vitória tranquilas no campeonato. Falta a equipe um setor esquerdo mais forte, e uma pontaria mais eficaz, frente a frente com a meta adversária.